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sábado, 11 de dezembro de 2010

Dinossauros tinham sistema respiratório como das aves, diz estudo

Fonte da Imagem: http://blogs.sundaymercury.net/weirdscience/2009/08/tyrannosaurus-rex-was-a-yellow.html

Dinossauros como o Tiranossaurus Rex tinham um sofisticado sistema respiratório, semelhante ao das aves modernas, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira na revista científica britânica "Nature".

O estudo revela que os dinossauros tinham bolsas de ar e ossos ocos que se conectavam com os pulmões, o que permitia uma entrada constante de oxigênio e dinamizava o metabolismo desses animais pré-históricos.

Esta é uma das características que fazem com que as aves tenham sangue quente. Segundo os pesquisadores, a nova descoberta demonstra que devia haver pelo menos um mecanismo de sangue quente entre os dinossauros.

Embora anteriormente já tenha sido apontada a existência de ossos ocos em certos dinossauros, ainda não tinha se esclarecido qual era sua função.

Leon Claessens, pesquisador da Universidade de Harvard em Cambridge (Massachusetts, EUA), explica que "o sistema pulmonar dos dinossauros carnívoros como o T-Rex apresenta muitas similaridades estruturais com o das aves modernas".

Segundo Claessens, as aves parecem contar com "o sistema respiratório mais eficaz de todos os vertebrados vivos, terrestres ou voadores".

Esta é a última descoberta de uma série que ajudou a criar uma ligação muito mais próxima entre o Tiranossaurus Rex e outros dinossauros com as atuais aves.

Com isso, os cientistas acreditam que já naquela época pré-histórica deviam existir muitas criaturas com asas que botavam ovos, atributos característicos das aves.

No entanto, eles também advertiram que isto não significa que os animais funcionassem com um sistema totalmente de sangue quente, e o apontando para um aparelho misto. No entanto, seu mecanismo respiratório parece situá-los mais perto dos animais de sangue quente.

Para seu estudo, os investigadores examinaram fósseis de museus de Nova York, Berkeley (Califórnia), Chicago, Pittsburgh, Washington, Berlim e Londres, comparando-os com as estruturas ósseas das aves modernas.

Eles também estudaram um dinossauro predador que viveu em Madagascar há 67 milhões de anos.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13426.shtml

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